​Câncer de pele: Acismo é parceira em ações que visam o combate da doença

Última atualização: 18/04/2016 12:00:00

O câncer de pele é o tipo de câncer que mais acomete
o ser humano, porém é altamente prevenível e tem grandes chances de cura quando
descoberto no início. Visando orientar justamente a prevenção e o diagnóstico
precoce, que o médico dermatologista Gustavo Poletto está ministrando uma série
de palestras, especialmente nas comunidades rurais de municípios da região.

Os eventos são uma iniciativa da Cooper Alfa, com
apoio do da Associação Empresarial de São Miguel do Oeste (Acismo), da MM
Sperandio e da Floricultura Nova Flora, e do médico, que realiza as palestras
de forma voluntária.

Em um bate papo descontraído, Poletto busca orientar
as pessoas quanto das formas de prevenção, especialmente com relação à
exposição solar. Por isso, o público alvo são as comunidades agrícolas, já que
estes pessoas tradicionalmente trabalham expostos ao sol e agentes químicos que
também podem ocasionar lesões na pele, que é o maio órgão do corpo humano e tem
como função proteger.

Na última sexta-feira (15), o evento foi no
município de Bandeirante. Ao todo, 135 pessoas acompanharam a explanação do
médico e de técnicos da Alfa, que repassaram orientações sobre o uso de defensivos
agrícolas. Já receberam os eventos as comunidades de Alto Caçador, em Barra
Bonita, e Campos Salles e Canela Gaúcha, em São Miguel do Oeste.

O
câncer de pele

Nas palestras, o dermatologista tem alertado para a importância
de monitorar sinais e sintomas. “Manchas e pequenas feridas que aumentam e sangram
são sinais e é preciso investigar. Mesmo que não haja dor ou coceira”, enfatiza
Poletto.

O carcinoma basocelular é um dos tipos mais comuns
de câncer de pele. Ele cresce em um local, não se espalha pelo sangue, mas tem
raízes, por isso o tratamento é cirúrgico. “O ideal é descobrir no início,
quando a chance de cura é de até 99%. Por isso é preciso estar atento a todas
as lesões. Sem tratamento pode evoluir para um câncer mais grave”, explica.

Em suas palestras, Poletto também fala sobre o tão
temido melanoma, um tipo de câncer que normalmente começa em uma pintinha que
se espalha e pode matar. Segundo o dermatologista, a cada 100 casos de câncer de
pele, apenas 8 a 10% é melanoma. Porém, a cada 100 mortes por câncer de pele,
90% é devido aos casos de melanoma. “É um câncer que mata mesmo. Em estágio
inicial, a chance de cura é alta”, alerta. O melanoma é comum em jovens e idosos
e é preciso atenção as pintas. “Pinta que aparece ou cresce tem que ficar de
olho. Pintas com formas e cores irregulares também merecem atenção. Alertamos
para o prazo de um mês. Se em quatro semanas uma ferida não curou ou uma pinta
apareceu e cresceu, é preciso investigar”, enfatiza.

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